Olá Silvia e demais colegas! Estive uns dias ausente porque estava envolvida postando as propostas das aulas no blog, mas concordo contigo, pode ser por tele-conferência desde que seja acessível a grande parte dos interessados. Por favor não abandone está idéia, penso que seria um passo adiante uma formação continuada e a distância. Abraços.
Olá Gilberto ! Estive lendo a sua proposta sobre as Equipes Multiartísticas e achei interessante, mas fiquei pensando em como isto vai se organizar na escola, com o deslocamento de professores de uma escola para a outra, preparação das aulas e materiais ( como os conteúdos seriam articulados através destas áreas e com profissionais específicos???) etc. . Cheguei a pensar que estaríamos voltando a idéia das aulas em atelier, me desculpe se eu estiver errada.
Falo isto, porque também não acredito numa polivalência imposta até porque minha formação é em Artes Visuais. Mas, como trabalho sempre na forma de projetos tenho a possibilidade de articular estas áreas de expressão com diferentes linguagens ao mesmo tempo. Tenho consciência de que não tenho domínio técnico para formar meus alunos nas áreas da música, teatro e dança, mas também nada me impede de despertá-los para um contato com estas Artes, porque não considero minhas aulas como ponto de chegada e sim um ponto de partida para novas experiências criativas.
Experiências estas, que estão muito presentes nas obras de artistas contemporâneos, que mesmo não dominando todas as áreas de expressão se arriscam criando um mix de linguagens numa mesma produção( repartindo muitas vezes a autoria de suas idéias com a equipe técnica) , e aí estão as Bienais e outras mostras como a FILE - Festival Internacional de Linguagens Eletrônicas que está no SANTANDER CULTURAL na cidade de Porto Alegre - RS, que convocam quase a totalidade de nossos sentidos durante a sua apreciação. E isto também é vivenciado pelos alunos. Penso que, se nos abrirmos ao conhecimento que o aluno traz com ele sobre música, dança e teatro vamos nos surpreender e até poderemos direcionar algumas habilidades especiais para atividades extras ( trazendo também artistas locais para a sala de aula...). Mas o que mais me preocupa é como vamos organizar nosso currículo de modo que garanta ao aluno o direito de transitar ( ora como apreciador, ora como produtor, ora como construtor do seu conhecimento ) no meio artístico seja ele qual for. Abraços a todos Marilia