Processos criativos

  • Linguagens artísticas: Arte da performance, audiovisual, fotografia, instalação, desenho, intervenção, literatura, colagem.
 
  • Forma e conteúdo: Apropriação de objetos contextuais, poética pessoal, experimentação, ação performática, estados de consciência, memória, identidade.Apropriação de objetos contextuais, poética pessoal, aspectos emocionais/subjetivos, experimentação, ação performática, estados de consciência, memória, identidade, variação temporal.
 
  • Materialidade: O corpo e suas conexões com materialidades que obedecem a uma série de caracteres idiossincráticos, assim como o contexto em que estarão implicados.
 
  • Conexões transdisciplinares: Trata-se de uma artista com formação localizada no campo das artes visuais e da psicologia. Para além disso, sua poética se caracteriza pela transdisciplinaridade em razão do entrecruzamento entre as seguintes linguagens: audiovisual, fotografia, instalação, desenho, intervenção urbana, literatura e colagem.
 
    • Processos de criação: Apontarei um excerto do statement* da artista “Me interessa o Tempo Subjetivo que é constituído pela relação íntima e contínua entre a consciência que temos de nós mesmos e do mundo. O tempo que não se aplica ao que observamos no relógio. Me interessa, ainda, a fusão entre memória e identidade, que na sua liquidez e multiplicidade de faces recusa os compartimentos, a transparência e a linearidade.”
*statement: declaração, instrução 
  • Saberes estéticos e culturais: A extensa obra de Rubiane Maia conversa de modo frontal com a subjetividade e faz uso de uma série de abordagens que permite flexionar os fenômenos presentes nas oscilações que habitam o tempo e o espaço. A artista consegue instaurar um conjunto de intervalos para que a percepção sensível se aproxime da intuição, ainda que em circunstâncias ordinárias.

Por que este(a) artista foi escolhido(a) para estar na categoria "novos artistas"?

Porque é tempo de falar de artistas, cuja autonomia de existência contraria aquilo que conhecemos como “cadeia produtiva”, por distribuírem o que fazem com base numa conjunção de ações atravessadas por outros campos do saber e circuitos independentes. Rubiane Maia, por exemplo, já foi professora de escola pública e seu lastro extrapola a dicotomia “ensino/aprendizado” para ir ao encontro da partilha daquilo que é sensível, latente e que pulsa para além de toda a objetividade cartesiana.

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