Trabalho com Cildo Meirelles através de recursos e subsídios visuais como vídeos, documentários, pesquisas sobre poéticas e seus processos criativos. Também utilizo materiais como: documentários da DVDteca Arte na Escola, livros e outros audiovisuais. Abordo a relação do artista com o tempo histórico refletido em suas obras desde quando começou e suas principais características.
Mizael Luis Vitor / Guarapuava (PR)
Nesse início de ano, estou trabalhando com meus alunos a série “BASTIDORES”, da Rosana Paulino. Nosso trabalho foi iniciado através de uma leitura de imagem ressaltando aspectos formais e simbólicos presentes na obra. Posteriormente, dividi a turma em grupos e cada grupo ficou responsável por fazer uma apresentação oral sobre alguns dos temas suscitados pela obra em questão tais como: história da mulher, racismo, escravidão, patriarcado e feminismo. Como culminância dos estudos realizados nesse 1º bimestre, os alunos realizarão um trabalho de fazer artístico na qual deverão responder a seguinte questão: Se não estivesse impedida, o que essa mulher gostaria de ver, dizer, ouvir, pensar?
Carlim Silva Paravidino /Campos dos Goytacazes (RJ)
São vários os artistas: Siron Franco, Franz Kracjberg, Vik Muniz, Os Gêmeos e Sebastião Salgado. Amo trabalhar com arte contemporânea, pois através dela promovo mais dúvidas do que certezas, tanto para mim quanto para os alunos. Fiz um trabalho com o documentário "Lixo Extraordinário" do artista Vik Muniz com alunos do EJA na Escola Municipal Amaro de Souza Paes. Eles perceberam todo o processo de criação, desmitificando que o artista já nasce com talento. Ao contrário, viram que ele necessita de conhecimento e planejamento para compor suas obras. Exploramos a materialidade do artista e a desmistificação do talento, e assim partimos para os trabalhos plásticos com diversidades de materiais.
Márcia Christina de Souza Justiniano / São João da Barra (RJ)
Não existe uma preferência por um artista, mas artistas que possuam poéticas que se adequem ao assunto que estou trabalhando. Já trabalhei Lygia Clark, Cildo Meireles, Lygia Pape, Vik Muniz e outros inclusive com poéticas díspares. Em todos os níveis de ensino utilizo a abordagem triangular para estruturar o trabalho, mas claro, percebendo as especificidades e maturidade de cada turma. O trabalho com arte contemporânea permite uma ampliação do olhar, posto que não se restringe a suportes e poéticas, mas proporciona ao sujeito interagir e sobretudo, questionar e refletir sobre as produções artísticas e culturais no mundo. A arte contemporânea pode e deve estar presente em todos os níveis de ensino.
Maria Juliana Sá / Cabo de Santo Agostinho (PE)
Trabalho muito com o Vik Muniz, onde o foco é apresentar e trabalhar com a materialidade do artista, passando pela história da arte através das obras criadas por ele. Desta forma é possível demonstrar que a arte vai além das telas e tintas.
Edmilson Ávila / Guarulhos (SP)
Trabalho com Nelson Leirner, Schwanke, Leda Catunda, Ernesto Neto, Vik Muniz, Luciano da Costa Pereira, Cildo Meireles, Regina Silveira, Rubem Valentin, entre outros, de acordo com os conteúdos da proposta curricular do município. Exploro as imagens, conversamos sobre as características específicas da arte contemporânea que os artistas utilizam nas obras, contextualizamos e realizamos as produções artísticas.
Mariane Matisumoto / Joinville (SC)
Eu trabalho muito com o artista contemporâneo Franz Krajcberg, suas referências e as ligações de sua origem polonesa em contato com a guerra e o olhar sobre a destruição. A partir disso, mostro como o artista protesta e propõe uma reconstrução. Assim, estimulo a reflexão e em seguida uma coleta de elementos naturais encontrados na natureza como folhas secas, flores que ficam caídas no chão, pedras, galhos, etc, ressignificando cada elemento.
Stefane Moço Pereira Macaé / (RJ)
Na verdade não seleciono um artista específico no meu trabalho. Gosto de utilizar os materiais do “Out.art” com as turmas do 9º ano, principalmente para que entendam que a arte pode fazer parte do espaço urbano, e que não tem que estar necessariamente dentro de um museu.
Fabiana Pawlina – Itapoá (SC)