Pesquisa

A Série Novos Artistas da Arte Contemporânea propõe, como o nome aponta, um recorte muito amplo e fértil de artistas, sobretudo se tratando da produção brasileira, com tamanha pluralidade e abundância. As escolhas para a elaboração dessa lista, portanto, seguiram algumas direções pré determinadas: a tentativa de apresentar uma diversidade geográfica entre 20 artistas e o olhar para processos que se dão em diferentes campos de atuação ou a partir de novos modos de operação, que não os já consolidados. Desde artistas que produzem em suas próprias terras indígenas e vendem telas dentro do circuito de arte para, dentre outros fins, comprar e proteger territórios vizinhos, até a ação missionária de artistas que estabelecem em seus trabalhos relações com espaços sagrados e discursos de fé. Estão presentes artistas cujos trabalhos são diretamente afetados por suas atuações na área da educação, seja em projetos de arte educação em favelas, em contextos de vulnerabilidade social e dependência química, trabalhando na rede pública de ensino formal ou pensando a educação em museus. Compõem a lista também artistas cuja zona de atuação é essencialmente a rua e as dinâmicas urbanas ou que produzem seus trabalhos dentro e para o ambiente digital, explorando os códigos da internet, dominando essas ferramentas de poder e construindo, ali (aqui), novas narrativas. Mais do que temas, a educação, ecologia, religião, história, filosofia, psicanálise são campos intrínsecos ao modo de criação destes artistas.Se é papel da arte colocar em perspectiva as normas estabelecidas na sociedade, a escola deve ser espaço para discussão de todas elas, garantindo uma multiplicidade de visões, leituras e invenções de mundos.
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