A terra, o barro, a natureza, o fogo. É com eles que a artista japonesa Akiko Fujita constrói sua obra. A artista tinha o sonho de se integrar à natureza e partiu em busca de novos espaços para suas criações, vivendo 4 anos no Brasil (1982-1986).
Akiko cria grandes jardins de cerâmica com suas esculturas. Para formar estas paisagens, ela envolve estudantes e amigos em um trabalho conjunto.
Uma obra que dialoga com o trabalho de Akiko é Vivam os Campos Livres, do artista espanhol Antonio Ballester Moreno. Na 33ª Bienal de Artes de São Paulo, Moreno compôs um grande círculo no chão, formado por seis mil cogumelos de argila. Esta paisagem escultórica foi criada a muitas mãos: 553 alunos de escolas públicas de São Paulo foram os autores das peças.
Inspirando-se em Akiko e Moreno, que tal convidar seus alunos para comporem uma paisagem em que cada elemento é uma escultura? Vale refletir sobre o que vem a ser uma paisagem e levantar questões sobre a singularidade de cada peça.
Além da argila, muitos outros materiais podem ser suporte para esculturas. Conheça outras pistas educativas no material Akiko Fujita.