Forum

Caros(as) Professores(as),

Bem-vindos ao primeiro Fórum Arte na Escola do novo portal. Este espaço é seu e pretende dar voz a você, suas inquietações e quem são seus interlocutores, esta discussão ficará aberta de 20 de novembro a 20 dezembro de 2012.

O tema escolhido para esta discussão foi pensado a partir do conjunto de ações que temos mapeado, tanto no site, quanto em nossa Rede Arte na Escola, cada vez mais o professor se aproxima e se beneficia da tecnologia não só para sua informação mas também com foco em sua formação continuada.

Nossa convidada a mediar este encontro é: Simone Vacaro Fogazzi - Artista e Professora. Licenciada em Educação Artística habilitação Artes Plásticas IA/UFRGS; Especialista em Museologia-Patrimônio Cultural - IA/UFRGS;Mestranda da linha de pesquisa Filosofias da Diferença e Educação FACED/UFRGS; Docente de Artes Visuais do Departamento de Expressão e Movimento do Colégio de Aplicação/UFRGS, onde coordena o Programa Arte na Escola UFRGS. Atua no ensino, na pesquisa e na extensão universitária, tendo como foco o tema: aprendizagem em artes visuais. Como artista pesquisa processos criativos em pintura, na temática da colonização italiana.

Os professores que desejarem poderão participar desta discussão até o dia 20 de dezembro, podendo argumentar, questionar, responder, dar sua opinião, pedir e oferecer ajuda. Seu texto é publicado imediatamente no fórum e você pode responder diretamente a um participante ou dirigir-se a todo o grupo.

Desejamos que esta nova ferramenta seja mais adequada e fácil para sua participação, queremos cada vez mais os professores conectados em uma grande Rede de saberes compartilhados, seguramente será um momento produtivo para todos.

Abraço,

Mirca Bonano
Instituto Arte na Escola

Simone Vacaro Fogazzi

Olá a todas e todos, é uma satisfação conversar sobre tecnologias com professores inseridos em escolas na atualidade. Para iniciar este tema gostaria de abordar que a escola como um todo convive com um ritmo acelerado de novidades na área de novas tecnologias.  

A sala de informática acaba por ficar defasada em relação a tecnologias, tornando-se ou um investimento permanente, ou sendo pouco usada por não ser atrativa ou não “ler” as novas mídias.

E ainda convivemos com outros acontecimentos na sala de aula que nos desafiam: celulares, ipods e outros equipamentos permitem capturar imagens, manter chats abertos, visitar sites sociais, sites de busca... e, ao mesmo tempo, tudo pode ser utilizado na educação.

Como fica o professor nesta situação? Proibir, incorporar, negociar... Será que falta limites? Ou são limites demais? E nossa formação? Quem não sabe lidar com isso, como faz? É opcional ou obrigatório trabalhar com Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)?

Tudo leva a crer que as aulas com TICs, quando bem pensadas, tornam-se mais atrativas para os alunos.

Podemos pensar com o conceito de rizoma, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, cuja noção simula as conexões inúmeras que o pensamento faz. Para estes filósofos, importa fazer pensar e, em arte, este movimento (do pensamento) se dá na ampliação da percepção, do sensível, da capacidade de afetar e ser afetado. E em TICs, será que a geração Z, nascida na era da revolução da comunicação, de novas Tecnologias, não tem estas necessidades? Muitas questões para disparar esta troca de saberes. Seguimos conversando...

grande abraço, Simone

Marilia Schmitt Fernandes
Olá primeiro quero parabenizar a todos que contribuíram para trazer este tema tão urgente para o debate, digo urgente porque temos educadores, alunos e pais em diferentes níveis de relacionamento com as tecnologias. E este desnível  que para alguns pode ser um entrave, eu particularmente considero  como um fator que pode dinamizar as estratégias entre quem ensina e aprende, pois ambos poderão ocupar diferentes lugares no processo  de aprendizagem.  Assim, é preciso pensar no papel da escola, dos educadores, dos alunos, dos pais, da sociedade frente as tecnologias móveis e as diferentes mídias a fim de que se criem projetos educativos onde todos os saberes sejam incluídos, inclusive e especialmente os trazidos pelos alunos também no que se refere ao uso das tecnologias de informação e comunicação. Já que segundo Prensky ( 2001) nossos alunos são os nativos digitais porque já nasceram no meio tecnológico e nós adultos somos os imigrantes digitais, que migramos para as tecnologias por necessidades sociais, econômicas. Então temos que correr atrás... Talvez fosse um bom início, se os educadores investigassem junto aos seus alunos,  sobre quais são os conhecimentos e domínios das tecnologias que eles possuem,  quais são seus equipamentos e  recursos  e assim juntos, pensarem possibilidades de produção de conhecimento e possíveis compartilhamentos na rede.  Abraços pensando nas tecnologias e nas mídias na educação - Marilia
Marilia Schmitt Fernandes
Olá Simone, estou impressionada com os números, pois o fórum já alcançou a marca de 317 visualizações e apenas dois comentários. Estes dados são preocupantes, será que as pessoas esperam encontrar respontas prontas? Será que não acreditam no potencial de produção de conhecimento colaborativo que tem um fórum? Será que as pessoas não querem se comprometer expondo publicamente suas ideias e experiências no ciberespaço, será...? Desculpa, minha intromissão, mas é que este tema me interessa muito e na verdade pensei que haveriam muitas contribuições. Abraços digitalizados que seguem pensando  -Marilia
Helania Cunha De Sousa Cardoso

Olá, amigos, vamos continuar a prosa sobre TICs na escola.

Inicialmente cumprimento a professora Simone pela proposição do tema, bastante oportuno na era da Sociedade da Informação.

Acho difícil pensar na aquisição e na troca de conhecimentos sem o uso das novas tecnologias. Aqueles que não sabem lidar com toda essa parafernália tecnológica têm encontrado dificuldades em todos os sentidos, sobretudo no que se refere à interação com os alunos internautas. Eles passam horas logados nas redes sociais, onde exteriorizam suas emoções, seus sentimentos; informam suas atividades, enfim onde mantêm todo tipo de conversa. Por essa razão, acredito que o professor deve incorporar as novas tecnologias em suas ações educativas, com vistas a mediar conversas e discussões e orientar sobre o tipo de informações que são vinculados na rede. Abraços, Helânia


 
Márcia Cristina Tayt-sohn Ferioli

Olá professora Simone e demais participantes deste fórum, este realmente é um tema que precisamos debater.   As TICs são uma realidade que muitos educadores ainda insistem em ignorar, seja pela falta de conhecimento, seja pelo medo de ousar. E não tem jeito, elas já se instalaram e só nos resta nos unirmos a tudo que ela oferece como apoio em nossa prática educativa. Se pensarmos no quanto essa interatividade pode gerar em conhecimento então veremos que não é um “mal necessário”,  é uma grande aliada que, como toda ferramenta, usada de forma adequada contribui significativamente para alcançarmos nossos objetivos, os saberes necessários ao cidadão deste século. Basta de conflitos, vamos aprender a usar estes recursos e dialogar com esta realidade.

Simone Vacaro Fogazzi

Olá amigos do fórum,
 Pensando com vocês...com o que escreveram... e voltando um pouco no tempo... imagino como foi o surgimento de uma “nova” tecnologia que em breve se popularizaria: a imprensa. No início uma verdadeira  revolução na comunicação, mas sabemos hoje que ler e escrever não significa saber se comunicar... Um caderno de anotações pode ser visto como um antepassado do pendrive, um prolongamento da memória. Ou seja, se um lápis no ato de desenhar é o prolongamento de minha mão, de meu pensamento (já que o desenho começa aí), qualquer tecnologia importa. Não devemos temer, mas antes brincar, ser sensíveis à matéria e suas possibilidades: animações, fotografias digitais, navegações, etc.

Desenvolver aprendizagens vai além da técnica, da memorização de hábitos, mesmo que passe por elas, mas desenvolve principalmente o pensamento, a capacidade de escolher ações perante novas situações. Posicionamento crítico, competências, habilidades – do bem pensar para o fazer bem – de escolhas livres para ações responsáveis (com o planeta, com a sociedade, consigo mesmo, etc..)

E, em TICs, percebo que os modos de aprender se atualizaram: há um compartilhamento de saberes, diferentes e importantes. Seguimos pensando... abraços, Simone

 
Bento Domingos Zanon
Eu estou me aperfeiçoando com relação as TICS e estou disposto a adquirir muito mais conhecimento sobre este assunto que tem-se falado muito nestes ultimois anos.
Ediberto Queijada De Souza
Parabéns a tod@s envolvid@s neste fórum e portal.

Respondendo a questão colocada...sou um professor preocupado com a inserção digital dos nossos alunos e procuro utilizar as ferramentas, plataformas e redes sociais para desenvolver o meu trabalho. Não dá para trabalharmos no século XXI sem utilizarmos o computador/internet e prepararmos nossos alunos para o futuro. Mas vamos com calma, pois o estamos apenas visualizando a ponta do iceberg.

  • Inicialmente temos uma formação insuficiente e inadequado pelo PROINFO;
  • Nossos laboratórios estão sucateados, empoeirados e abandonados;
  • Para mim os chamados "nativos digitais" são um mito. (A partir da minha realidade de escola pública/classes populares);
  • Nas escolas públicas o grande problema chama-se CONECTIVIDADE;
  • Não temos um debate amplo nas escolas sobre esta questão;
  • Preconceito gratuito em relação ao lINUX;
  • etc
Apesar das iniciativas existentes como PORTAL DO PROFESSOR DO MEC, EDUCOPEDIA, PORVIR, INOVAREDUCA, KHANACADEMY apenas para citar algumas, percebo que estão distante da "minha realidade" de escola pública.
Bom vou parar por aqui e espero poder contribuir neste debate   e vou abrir alguns tópicos para construirmos o nosso conhecimento.
abrac@s a tod@s

Claudinéia Da Silva Barbosa


Concordo com vocês. Estou super feliz em saber que esta temática está sendo cada vez mais discutida e vivenciada nos círculos de aprendizagem. Observo a partir da minha prática que as TICs estão trazendo uma nova forma de aprender e de ensinar, veinculando o uso social e real da produção de conhecimentos. Muitos professores estão usando como estratégia didática, mas também como autoformação. Eu atuo na Educação Infantil e percebo como a tecnologia tem sido necessária na minha prática e na minha formação. E para além disso, o uso das TICs na elaboração das pesquisas, propostas e divulgação destas, tem promovido uma interatividade mais dinâmica entre os profissionais da rede que trabalho. Considero as TICs uma ferramenta muito importante para nossa geração. É um marco histórico, no qual todos estão registrando a história nos diversos pontos do mundo no aqui e agora. As tecnologias estão aí para estes propósitos.

Ediberto Queijada De Souza
Marilia Schmitt Fernandes escreveu:
Olá Simone, estou impressionada com os números, pois o fórum já alcançou a marca de 317 visualizações e apenas dois comentários. Estes dados são preocupantes, será que as pessoas esperam encontrar respontas prontas? Será que não acreditam no potencial de produção de conhecimento colaborativo que tem um fórum? Será que as pessoas não querem se comprometer expondo publicamente suas ideias e experiências no ciberespaço, será...? Desculpa, minha intromissão, mas é que este tema me interessa muito e na verdade pensei que haveriam muitas contribuições. Abraços digitalizados que seguem pensando -Marilia

Sim Marília, infelizmente temos medo de errar (nossa falha trágica enquanto professores). De tanto cobrar o acerto acabamos adquirindo este medo. A escrita/fala que praticamos por aqui é um exercício que precisamos desenvolver....portanto...soltem seus dedos sobre a espiga dos teclado...

Elis Regiane Gomes

Olá Professora Simone

A reflexão que faço é sobre o conceito de rizoma de Deleuze e Guattari que citou no começo do fórum, com base em algumas leituras que realizei, compreendo que a proposta de ensino da arte através de rizomas, permite ao aluno uma infinita dinâmica em que ele possa fazer relações com o conteúdo de sala de aula e todas as suas vivências e experiências e todo conhecimento artístico  existente, ou seja uma relação dialética entre teoria e prática. Todo aprendizado é significativo desde que esteja apoiado na realidade do aluno, seja provocador e faça o aluno refletir, problematizar seu conhecimento e passear pelos diversos territórios rizomáticos do conteúdo estudado. Mirian Celeste Martins (2009) fala sobre os territórios existentes dentro de uma cartografia rizomática, pode-se descrever os seguintes: as Linguagens artísticas; o Processo de criação; a Materialidade; a Forma-conteúdo; A Mediação cultural; o Patrimônio cultural; Saberes estéticos e culturais e as Conexões transdisciplinares. É tempo de se pensar em um território para o uso das tecnologias, abrir espaço para pensar as tecnologias como instrumento de produção ou como própria produção e fazer conexões com outros territórios e levar essa proposta para a sala de aula.

Sinara Maria Boone

Olá,

Acredito que os professores que hoje se beneficiam das TICS no processo ensino e aprendizagem são aqueles que se mantiveram ativos e pensantes dentro dos processos educacionais. Como disseste, Simone, se voltarmos no tempo, perceberemos que mesmo antes das tecnologias contemporâneas não haviam garantias de aprendizado efetivo, a não ser que se soubesse explorar adequadamente os meios, fossem eles "cadernos de anotações" , pastas, memoriais, etc. 

Prolongamos a memória, e os pensamentos na medida que aprendemos a nos beneficiar dos recursos, possibilidades de conhecimentos que qualquer ferramenta de aprendizagem permite, não é mesmo? 

Como arte educadora,  sempre desafiada e curiosa pela novidade,  penso que o que nos mantém e "atualiza" nossos softwares seja exatamente isso: a pesquisa, investigação, construção de relações a partir da descoberta e do planejamento dessa "brincadeira e sensibilidade à matéria e suas possibilidades". 

Penso que talvez o disparate seja o fato de que "os modos de aprender e recursos se atualizaram"  em alta velocidade;  em contrapartida, nossos "HDs" ainda estão lentos (eu tenho me sentido um pouco lenta ultimamente..rsrsr) e precisarão de ampliação da nossa capacidade de "Memória" para processarmos tudo isso, pois nesse "compartilhamento de saberes, diferentes e importantes" se faz necessário as escolhas, o planejamento, a pesquisa do melhor recurso ou a descoberta do que nos levará a ampliação das nossas redes de aprendizagem, bem como a utilização destes para melhorar, recriar, e transformar o mundo. 

Só não dá para voltar para trás né?... Estamos todos na correnteza desse rio... Nos resta aprender a nadar. 

Beatriz Malta Gonçalves

O tema  contribui para a reflexão acerca do processo de aprendizagem, tanto dos alunos, quanto de professores, em formação contínua, bem como para uma nova concepção do  “aprender a aprender”.

Em tempos de globalização, em que estamos todos conectados, momento em que culturas se aproximam, interagem, independente do espaço físico ou até mesmo em tempo real, contribuem para um olhar diferenciado em direção à tecnologia, como ela vem contribuindo positivamente para a simplificação de tarefas, ou mesmo permitindo a inovação, nos procedimentos e práticas didáticas, o acesso à informação, à pesquisa, a oficinas, cursos, tudo o que venha a gerar valor, agregar valor aos conhecimentos até então produzidos.

A Internet , a Web 2.0 viabilizam essa inovação, o exercício da criatividade humana, seja em blogs, wikipédias, redes sociais, fomentam a leitura em papel , ou em e-papers, nos Tablets, que podem acondicionar até 30.000 volumes.

Estamos na Era para o – professor digital, aquele que ousa descobrir, pesquisa, não tem medo de errar, que age, experimenta, tem o mesmo entusiasmo dos alunos para utilizar e usufruir das novas mídias.

Professores digitais são verdadeiros artistas, produzindo contínuamente, criando dinâmicas, estrategicamente apoiadas em tecnologia, para, em interação com seus alunos, ou com ambientes de aprendizagem, promovam a qualidade da aprendizagem. Isso é um processo de construção contínua, por isso, o professor digital está interagindo, está em ação, conectando-se, criando, inovando...

A seguir  sugestão de sites com artigo e atividade didática, postados pelo Professor José Carlos Antonio, um Professor Digital, um verdadeiro comunicador, fomentador  do entusiasmo pelas TICS, a serviço da Educação – de professores e alunos, de todos,  a serviço do acesso a informações a serem transformadas em conhecimento, a serviço da – inclusão, inclusive a digital, um direito de todos:

ANTONIO, José Carlos. Professor 2.0, Professor Digital, SBO, 23 jun. 2008. Disponível em: <http://professordigital.wordpress.com/2008/06/23/professor-20/>. Acesso em: [coloque aqui a data em que você acessou esse artigo, sem o colchetes].

“...diante da necessidade de mudar alguns hábitos que pudessem mudar o perfil dos professores, foi-lhes proposta uma atividade com a seguinte comanda: “Acessar o sitehttp://www.toondoo.com, realizar o cadastro no site e criar uma tira (história em quadrinhos com até três quadrinhos) sobre um tema de livre escolha, publicando-a no próprio site.

O site "ToonDoo" é na verdade uma ferramenta Web 2.0

Vamos refletir ?

Beatriz Malta

Profa. de Alemão e Pedagoga

Alaíde Emídio De Sousa
Os professores que trabalham em escolas devidamente equipadas. Com a sala de multimídia em perfeito funcionamento. Sala que foi planejada na qual toda parte elétrica não crie um obstáculo frequente para o funcionamento dos aparelhos. Infelizmente estas salas foram apenas adaptadas e não conseguem oferecer um ambiente físico que consiga atender as exigências que uma simples sala de multimídia, com computadores e outros eletroeletrônicos. O professor que trabalha em condições precárias é um herói e é incrível imaginar que no estado mais rico da nação as escolas mantidas com o dinheiro público não esteja minimamente preparada para atender os anseios dos alunos e a vontade dos professores em promover a aprendizagem por meio dos recursos tecnológicos. Capacidade docente não falta mas primeiro tem que ter uma estrutura física adequada.
Simone Vacaro Fogazzi
Elis Regiane Gomes escreveu:

Olá Professora Simone

A reflexão que faço é sobre o conceito de rizoma de Deleuze e Guattari que citou no começo do fórum, com base em algumas leituras que realizei, compreendo que a proposta de ensino da arte através de rizomas, permite ao aluno uma infinita dinâmica em que ele possa fazer relações com o conteúdo de sala de aula e todas as suas vivências e experiências e todo conhecimento artístico  existente, ou seja uma relação dialética entre teoria e prática. Todo aprendizado é significativo desde que esteja apoiado na realidade do aluno, seja provocador e faça o aluno refletir, problematizar seu conhecimento e passear pelos diversos territórios rizomáticos do conteúdo estudado. Mirian Celeste Martins (2009) fala sobre os territórios existentes dentro de uma cartografia rizomática, pode-se descrever os seguintes: as Linguagens artísticas; o Processo de criação; a Materialidade; a Forma-conteúdo; A Mediação cultural; o Patrimônio cultural; Saberes estéticos e culturais e as Conexões transdisciplinares. É tempo de se pensar em um território para o uso das tecnologias, abrir espaço para pensar as tecnologias como instrumento de produção ou como própria produção e fazer conexões com outros territórios e levar essa proposta para a sala de aula.


Olá Elis,
 Gostei de tuas reflexões e aproveito para colocar as minhas, assim pensamos coletivamente neste fórum. O rizoma é uma imagem do pensamento, uma simulação mesmo, de como o pensamento se movimenta. Quando apresentamos nossa propostas de ensino, damos uma aula, não temos controle sobre o pensamento dos alunos, não se sabe sequer o que os motiva a aprender determinada matéria e em que momento ele fará relações, pensará criticamente, será envolvido pela aula, mas podemos pensar maneiras de oportunizar instantes significativos. A proposta que faço é a da experienciação. Explorar territórios e suas bordas(aquilo que não está bem definido, como por exemplo onde termina o desenho e começa a pintura) é um modo. Explorar as possibilidades de se desenhar, pintar, animar imagens com as TICs é outro. Não há limite para os territórios criados, podemos inventar outros além dos já citados por você, experimentar pontos de vista sobre a matéria e Artes, mas precisamos de precisão em nosso plano de ensino tanto quanto de aproveitar o que o acaso traz, ter flexibilidade no planejamento para os momentos intensos que aparecem. Seguimos pensando.
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