Forum
Airla Gomes M. Barboza

Olá, pessoal!

É um prazer poder está mais uma vez participando dos fóruns do Arte na Escola.

Apesar de não ser da área profissionalmente, sou profissional pelo dom que Deus me deu; a habilidade para as artes plásticas.

Desenvolvendo o trabalho artístico percebi que os alunos que estão fora de faixa, ou seja estão atrasados em seu nível escolar, têm um grande interesse pelas artes, pois exista a necessidade de conquistar um espaço no mercado de trabalho, além da necessidade de ganhar um dinheiro extra. Este tipo de aluno concede todo o seu potencial, no momento de desenvolver trabalhos de artes. Até os que não possuem muita habilidade para trabalhos manuais lutam contra as dificuldades encontradas e transcedem em sua criatividade. Você percebe o prazer que ele sente após receber elogios sobre o que desenvolveu.

Partindo deste interesse, surgiu a idéia de se criar na escola um espaço estratégico, para expormos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

Além de oportunizar ao aluno novos conhecimentos, através das aulas de arte conquistamos a tranquilidade, a integração e a concentração dentro da sala de aula, facilitando no momento de exercermos a nossa prática docente relativa a outros conteúdos.

Bjs, Airla.

Fortaleza-Ce

Andréa Teixeira

Olá, colegas!

Confesso já ter tentado trabalhar junto com um colega de História, pois imaginei que isso facilitaria para eles a compreensão da linha do tempo, mas o resultado não foi bom nem para mim nem para eles, pois não conseguimos acompanhar a matéria, devido às várias discussões, descobertas e associações que iam surgindo durante as aulas.

Atualmente, ando trabalhando com temáticas, sendo que o olhar é o tema central de todo o trabalho. Estamos mais felizes (eu e os alunos) e a troca de conhecimentos tem sido muito mais produtiva e rica, sem falar nos links espontâneos entre as outras matérias, fazendo-os vivenciar que o conhecimento é uma mistura de todas. É claro que a História da Arte acaba entrando, mas de um modo muito mais agradável e interessante para todos, levando-os a realizar  o fazer artístico (que não é 'artesanato'!)de modo mais seguro e entusiástico.

Realmente, as 'autoridades' dos vários sistemas educacionais brasileiros, não nos dão o devido respaldo (tanto legal, pois muitas vezes desobedecem as leis, quanto incentivo físico, material e intelectual), mas é a nossa teimosia em desafiar essas dificuldades que os deixam cada vez mais atônitos e pensativos em relação a nós.

Beijocas de mim.

Itamar Alves Leal Dos Santos

Rosimar,

veja, eu sou uma árdua defensora da nossa área. Em todos os momentos defendo-a, e faço questão de mostrar para todos os outros professores e comunidade escolar como um todo a importância da nossa área, e o quanto ela acaba sendo "usada" como "suporte" para as outras.

Na minha fala, posso ter mostrado uma "angustia". Esta foi por perceber que muitas vezes vejo alguns professores, com muita 'bagagem', mas toda ela 'encaixotada'; que reclamam muito 'do que e do quanto, os outros devem respeitar sua área' só que ao mesmo tempo, só reclamam, não entregam um projeto consistente, onde abordem a Arte de forma que possa ser 'entendido' pelos demais. Só pedem os materias, e acabam esquecendo que precisam fundamentar seus pedidos, documentar o que está pretendendo e todo o percurso que irá seguir, e finalmente divulgar o que foi feito, com dados concretos, e não apenas no 'achismo'.

No caso do 'pedido da argila', foi somente solicitado 'argila para trabalhar com todas as turmas daquele ano'. Quando questionada, o que pretendia 'atingir, ou estudar' com aquele material, ... o resultado não convenceu ninguém, nem mesmo os outros professores da área.

Em nossa escola conseguimos fundamentar muitas áreas, não só Artes, com a visita a Museus, Centros Culturais, Exposições, Parques, etc.. Mas tudo seguindo os projetos, com textos, pesquisas, aulas expositivas, trabalhos em grupos (que podem até unir várias turmas), vídeos, DVDs, visitas, exposição e/ou apresentação do resultado, e avaliações para ver se conseguimos atingir.

Só para esclarecer, posso ter mostrado que os projetos dos professores são individualizados, mas não são, muito pelo contrário, eu tentei mostrar os 'pedidos dos materiais, realizados durante uma reunião de Conselho de Escola e APM, por este motivo o 'discurso' pode ter sido fragmentado. E quanto aos meus pedidos, eles foram colocados e foram aceitos, mas não os coloquei aqui no meu relato.

Abraços

Yta

Profa.Me. Itamar Alves Leal dos Santos

msn    yta_sp@hotmail.com

Itamar Alves Leal Dos Santos

Na escola, quando trabalhava com os alunos do ensino fundamental (agora trabalho com os professores do mesmo nível), tentei muitas vezes "seguir rigorosamente a história da arte", mas acabava contextualizando, pois é complicado para um aluno que vive uma realidade tão dura, e com tão poucos recursos, ficar ouvindo o professor, falar... falar... falar, e eles apenas como ouvintes. Quando conseguimos que eles, tantos alunos como professores (não importa o nosso 'público') participe efetivamente do que está acontecendo, certamente poderemos ter mais 'sucesso' em nossa empreitada.

Tento, sempre, à medida do possível, partir da experiência do aluno, traçar paralelos sobre o que quero 'ensinar' e o que ele já conhece e/ou já vivenciou. Procuro fazer com que este aluno construa um caminho, seu, e não o meu caminho, para o fato que está sendo abordado.

Valorizo os outros professores, para que eles procurem junto ao professor daquela área, maiores informações sobre o tema. Mostro que o professor de História, tem muito mais tempo de formação naquele conteúdo histórico do que eu, e que se ele (aluno) tiver interesse, poderá aprender muito mais consultando-o. Levo este aluno a ter dúvidas, e procurar também os professores de Ciências, Português, Geografia, etc... dando 'pistas', sobre o que cada um dos professores poderia auxiliá-los na pesquisa.

Mostro para eles que 'eu não vou ficar cobrando resultados', que a minha parte é 'instigar' e que a parte deles é 'correr' para conseguir aprofundar. Que na vida, fora da escola, não irá bastar simplesmente o certificado, e sim o que eles sabem realmente e precisam saber colocar em prática o conhecimento.

O resultado tem sido satisfatório (muitos 'reclamam', mas depois, quando percebem a realidade, acabam reconhecendo, e alguns voltam para comentar).

Abraços

Yta

Profa. Me. Itamar Alves Leal dos Santos

msn  yta_sp@hotmail.com

Stella Maris Domingues De Morais

Olá Gente!!!

Bom Dia!!!

Fiquei encantada mais uma vez ,com a participação de tantas pessoas no forum. Graças a Deus estamos na mesma frequência,ou seja,preocupados em oferecer o melhor de cada um de nós.

Melhor que isso ,só o fato de tentarmos trocar idéias e nos unirmos para que a Arte cumpra o seu papel,social,político,econômico, de cura dentre outros.

Leciono este ano na Escola EE Monteiro Lobato em Sorocaba/SP ,com classes de 5ª a 7ª série.

Há algum tempo direciono e relaciono minhas aulas ,para o jornalismo,Direitos Humanos dentro de "Rodas".

Através das Danças Circulares Sagradas(Danças dos Povos) e das Danças da Paz Universal(em honra a todas as religiões) vou concientizando meus alunos ,sobre classes sociais,valor do individuo e do grupo,respeito as escolhas de cada um, atenção a cidadania ,etc.

Descobri que a falta de hábito do ato de estudar é uma realidade mais do que frequente. A ausência de memória é muito grande  também.

Então decidi diagnosticar e tentar encontrar um rémedio...

Busquei a principio Danças relacionadas a Terra e a Paz mundial. Ensinei os passos repetitivos ,da mesma forma que fiz com os meus alunos do ano passado. Quero uni-los!!!

Estou tocando a música "Viola Enluarada" e de Marcos Valle e estamos cantando o Hino Nacional,bem como A Canção do Bailarino de Bernhard Wosien e versão de Lucia Cordeiro e William Valle.

Agora estou direcionando também motivação, para o estudo de inglês,com a música I Say a little prayer For You!!!

Bom... Ficaria mais do feliz se vocês viessem à Sorocaba, Dançar conosco!!! Quem sabe formaríamos uma Roda tão grande...mas tão grande...e com tantos circulos concêntricos, que jamais alguém poderia esquecer desse desenho...imaginem uma mandala vista do google Earth girando e girando...

Sabe... Não posso sentar...meu espirito Dança!!!! rsrsrsrs

beijão

Stella Maris 

Mara Cardoso Ladeia David

Olá Colegas,

Hoje reuni todos os trabalhos dos meus alunos e montei na escola uma exposição a sala ficou linda!amanhã estará aberta a visitas.Alguns alunos vão ficar fazendo a mediação dos seus proprios trabalhos.São trabalhos abstratos com a técnica do grafite.E também releitura a exemplo de um quadro de KANDINSKY.Depois coloco aqui as fotos! a final imagem é tudo e na ARTE a imagem (texto não verbal) fala muito mais!

Abraços

Mara

Itamar Alves Leal Dos Santos

Pessoal, ainda sobre o tema que estamos debatendo/trocando idéias, tem um site do Centro de Cultura Judaica

http://www.culturajudaica.org.br/lembrar/

com material sobre o Projeto Lembrar.

Hoje, sábado, 18/08/2007, aconteceu no Centro de Cultura Judáica o Encontro Técnico do "PROJETO LEMBRAR", das 09h00 às 12h00.

Assistimos o filme que está disponível no site, e recebemos um livro com um DVD do filme. Participamos de uma mesa de discussão sobre o livro e o filme.

Estiveram presentes ao encontro professores do ensino fundamental, médio e superior. Rede Pública e Particular. Diferentes áreas, e todos debatendo aquele conteúdo, dando opinião e sugestão, fazendo suas críticas e se envolvendo até emocionalmente com o tema.

Alguns sugeriram trabalhar o tema em horários coletivos, em suas escolas, com os demais professores, para que todos possam ter uma visão real dos fatos, e tenham 'tempo' para debaterem entre seus pares, antes de trabalharem com seus alunos.

Outros professores sugeriram algumas obras literárias, esculturas, pinturas, músicas, filmes, etc, para trabalharem o tema, e ao mesmo tempo trazerem para os nossos dias o 'perigo de deixarmos a cena se repetir'.

Não sei se eles podem fornecer o material que foi distribuido, hoje, no encontro. Mas o filme está no site, e vale a pena ser divulgado, debatido e refletido com nossos parceiros.

Abraços

Yta

Profa. Me. Itamar Alves Leal dos Santos

MSN  yta_sp@hotmail.com

Alessandra Henrique

Olá , sou arte-educadora recente apenas um ano na rede pública , mas me atualizando bastante e procurando o conhecimento constantemente.

Mas tenho a arte nas artérias, e sempre fez parte da minha vida ...

Vou dizer uma coisa, medio as minhas aulas como gostaria que tivessem feito comigo.

É muito monótono, a linha do tempo , nem eu aguento imagina o aluno.

Sempre venho com atividades dentro da contextualização do artsita plástico, que estou trabalhando no momento.Obs.: sem seguir uma linha cronológica.

Procuro atividades concretas tridimensionais, que são mais interessantes, como a "Natureza Morta" de Paul Cézanne onde existem  maçãs na obra .Trabalho o momento histórico, a técnica usada e parto para atividade de escultura e depois colocamos as maçãs na cesta e ela passa a enfeitar a biblioteca da escola por determinado momento.

Ah como os alunos gostam , e como me satisfaço também .

Rosimar Bacellar Camarinha

Caro Itamar

Fico feliz por você se colocar dessa maneira firme e defendendo suas falas. Acredito que é essa uma exelente postura frente aos problemas que a escola possue. Continue assim forte em seus propósitos .

abraço

Rosimar

Rosimar Bacellar Camarinha

Olá para todos os participantes.

Estive pensando o que leva um professor a discutir algo como o tema do fórum, e levantei alguns pontos que tornam essa equipe especial. A 1° é ter idéias mutáveis; isso porque temos visão holística e o tempo não para....a 2° de enxergar como a abelha, um problema em vários ângulos, exemplo disso foi a fala do Itamar. 3°a inquietação, como na teoria de Prigogini, todo caos tende a acomodação que gera novos caos, isso significa movimento. 4° a preocupação com o outro, o outo colega, o outro aluno, a outra disciplina e assim vai.... 5° a crença; acreditar que podemos navegar mesmo com o barco furado. Isso nos faz muito criativos sempre. Resolvemos problemas e acreditamos que nossas idéias vão contribuir para as mudanças.

Quanto aos professores das outras disciplinas têrem dificuldades de trabalhar interdisciplinarmente, acredito que é só um fator de tempo. Aos poucos vibraremos de maneira a contaminar os que estão ao nosso redor e eles entrarão em um novo rítmo.

 abraço

Rosimar

Sonia Tobias Prado
Boa noite, vim participar e escrever, que muito já tentei em interdisciplinaridade e muitas vezes "bati de frente" com professores que não aceitam esta linha, aliás, somente no "papel" mas na prática encontro barreiras. Faço minhas aulas baseada em alguns livros. O mais atual no ensino fundamental e o "link da arte". Nos trás ótimas idéias que adapto as minhas aulas. Uso a linha do tempo nos terceiros do ensino médio, e tem dado muito certo, com ótima aceitação por eles, que já passaram por muitos professores, cada um muitas vezes repetindo ano a ano a mesma atividade. Todos gostam muito e a participação é imensa. Verifiquei que tem "caído" nas provas do ENEM, e em alguns vestibulares, questóes e até tema de redação com obras de arte. Levo isso a meus alunos desde o primeiro ano do ensino médio e o interesse tem sido muito. Faz que percebam que a arte é realmente importante, não só a contemporânea, mas desde a rupestre. Na Contemporânea, parto do princípio do "poder da arte" no mundo de hoje e os alunos acabam onde pretendo chegar usando os temas que estão mais acontecendo no mundo atual: ambiental; drogas; prostituição; violência; religião; e dessa forma consigo fazê-los entender a arte atual, em como os artístas de nossa geração pensam e trabalham com a arte. Tenho tido sucesso nas aulas, trazendo grande interesse, onde me surpreendo quando os próprios alunos comentam programas de tv, propagandas em revistas e debatemos a atualidade na arte. Surgem trabalhos muito bons! Só não consegui ainda formar um grupo de teatro. Sinto que os alunos se sentem reprimidos nesse espaço. O máximo é algum joguinho dramático ou uma dinâmica....alguém poderia me dar alguma dica de como fazer para conquistar os alunos nessa categoria? Em minha cidade não temos tantas apresentações, ou o custo impede os alunos de irem. Tenho muita vontade de montar um grupo de teatro na escola. idéias, por favor......
Itamar Alves Leal Dos Santos

Rosimar, esqueci de contar, sou mulher (risos), apesar do nome, Itamar (no meu caso é de origem indígena: Ita = Pedra) e não Bíblica (que no caso é nome de homem).

Obrigada pela mensagem de estímulo.

Abraços

Yta

Profa. Me. Itamar Alves Leal dos Santos

Rosimar Bacellar Camarinha escreveu:

Caro Itamar

Fico feliz por você se colocar dessa maneira firme e defendendo suas falas. Acredito que é essa uma exelente postura frente aos problemas que a escola possue. Continue assim forte em seus propósitos .

abraço

Rosimar



Ana Valeria Roldan Viana

Oi turma,

sou Valéria Roldan, professora do ensino fundamental e tenho turmas do 6º ao 9º ano,  trabalho com diário de bordo e o relato que farei a seguir foi do dia 30/03/2007: Nada como uma aula caprichosamente planejada. É como planejar um belo banquete; antes de tudo pensar nos convidados; escolhidos os convidados é hora de escolher o que vai servir. Tudo atentamente pensado, pois sempre há aquele convidado complicado, melindroso. Os ingredientes selecionados nos melhores mercados.No momento do cozimento cuidado especial com o fogo; ora brando, ora alto e sempre, sempre as especiarias... Esta semana comecei a servir os "aperitivos e os coqueteis" para os meus alunos. Começamos a discutir os conceitos de arte contemporânea, mexi um pouco com a cabeça deles e principalmente quebrei paradigmas ao falar que a arte não tem compromisso com o bom gosto. Escolhi um "ingrediente" muito interessante no site do Itaú Cultural e outro no livro Link da Arte e tivemos um encontro motivador. Claro que tive convidados complicados, que não se sentiram bem na minha aula, para estes tenho que ter um outro olhar e talvez uma outra abordagem.O olhar dos alunos para as telas que escolhi foi fantástico. Uns admirados, outros com o famoso "até eu posso ser artista assim!" e cheio de perguntas sobre a arte que eu estava apresentando. O "Porco Empalhado" do Nelson Leirner e a "Caixa de Baratas" da Lígia Pape foram as mais comentadas e a menos entendida foi "Nota sobre a Morte Imprevista" do Antônio Dias, talvez porque tivesse muitos símbolos que não faziam parte do repertório deles( é uma obra que fala da ditadura Militar, Ameaça Nuclear, Morte Cultural...). Conclui a aula com uma nova abordagem avaliativa que tem o intuito de aprofundar os conceitos que eles mais tiveram dificuldade e aqueles que aguçaram o "apetite" deles; acredito que esta abordagem estará em muitas aulas este ano.

Ana Valeria Roldan Viana

Oi turma,

em Abril fiz dois projetos diferentes para as minhas turmas ( 20 ao todo). O primeiro tratou de Gravura e tinha como objetivo refletir sobre os vários tipos de gravura a partir da exposição "Rembrandt e a arte da gravura" que estava em cartaz no espaço cultural da UNIFOR e o outro era "Arte e Cidade", que tinha como objetivo pensar nossa cidade (Fortaleza); porque dia 13/04 é dia da fundação da cidade , a partir do caderno Abre as asas sobre nós do ArteBr. Foi ótimo "matar dois coelhos com uma cajadada",  porque não precisei entrar em conflito com as coordenadoras que sempre veem com o famigerado calendário de festividades e explorei nossa cidade com um olhar de constructo, de perceber a cidade que está guardada dentro de cada um dos nossos meninos. As atividades foram: 

  1.  Discussão sobre uma cidade,
  2. Apresentação da prancha "Plano Piloto" tentando estabelecer conexão entre a prancha e o mapa da cidade,
  3. Projeção de imagens de Fortaleza antiga - fotos da cidade do século XIX e início do século XX
  4. Desenhando os módulos do painel ( papel tamanho 15X15cm) - A  cidade que eu sonho
  5. Depois de estudar as imagens de Fortaleza antiga verificar as permanências através do roteiro "Um Diário da cidade"
  6. Exposição dos trabalhos.

A seguir o diário de bordo do dia 04/05/2007:

Esta semana e o início da próxima finalizaremos o  projeto Arte e Cidade. Na quinta- feira, dia 10, exporemos o painel com as cidades sonhadas. São, na maioria, sonhos singelos; a casa está na maior parte dos trabalhos (90%), as ruas arborizadas e organizadas vêm em segundo lugar (80%), crianças brincando e o tema praia também aparece ( 20%). Muitos desenhos vêm com mensagens, pois os provoquei a isto. Temos: paz ( 40%), amor (22%), emprego (18%), não-violência (14%), educação (6%).
Nascemos em torno de uma forte, um aglomerado humano e como o "próprio nome da cidade sugere formas de violência historicamente construídas sejam os conflitos antigos, seja a violência moderna que aflige o cotidiano de todos nós". É possível que o trabalho não tenha alertado a todos sobre as desigualdades sociais e sobre os mecanismos de controle e exclusão social, mas é bastante claro o que eles almejam de uma cidade, é bastante claro que eles sabem o que se precisa para exercer plenamente a cidadania e por conseguinte a dignidade humana. a casa, os espaços urbanos organizados e o lazer mostram o quão é necessário olharmos para nossa cidade com um olhar nostálgico para valorizar o necessário e oferecer o mínimo necessário à nossa população

Espero que comentem as atividades que estou enviando, pois tenho curiosidade em saber se estou no rumo certo. Sei que é complicado o ensino das artes, mas quando temos ciência do nosso papel enquanto educador, as coisas vão acontecendo. Quando faço meu planejamento já permito adequar- me ao calendário da escola sem tanto stress, quando não concordo com uma comemoração, dou outras sugestões de trabalho, como agora em agosto que as coordenadoras pediram para eu explorar sobre o Folclore e sugeri trabalhar a cultura popular e em sala estou explorando a Xilogravura e a Arte Naif, depois eu conto como foi a experiência, em outro diário de bordo, tá bom..

                                                                                                                    Abraços fraternos a todos

Antonio Andrade Pereira Junior

Olá a todos,

Com esta bom este fórum, todos preocupados com o ensino de artes em diferentes regiões, estou agora muito feliz com o resultado do evento (feira geográfica dos municípios baianos)que aconteceu ontem na escola onde trabalho, envolveu as disciplinas geografia, artes e história, foi realmente um sucesso, ao mesmo tempo estou trabalhando com os alunos do 3° ano do ensino médio, com a semana de arte de 1922, estamos pintando painéis na parede da escola com reprodução de quadros de Tarsila, Anita, Di Cavalcante e Volpi. Depois mando as fotos.  

Um forte abraço a todos

E força esse é o caminho para a valorização do ensino de artes.

Antonio Andrade

 

 

 

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