Olá, pessoal. Meu nome é Helânia, também coordeno um polo em Minas Gerais (Patos de Minas). Como a professora Eliane Tinoco já observou, em Minas temos o Currículo Básico Comum, prescrito pela Secretaria Estadual de Educação, que considera cada linguagem artística como " expressão artística". Nessa perspectiva, chamo a atenção para o referido documento, quando sugere que
"os tópicos obrigatórios são referenciais para que o professor aborde os assuntos. Dentre eles, o professor poderá escolher os conteúdos que tem condições para desenvolver mais detalhadamente, através dos tópicos complementares, e contribuir significativamente para a aprendizagem dos alunos em Arte. Como já foi dito, para os conteúdos que não são de domínio do professor será preciso um esforço do professor e da escola para conseguir membros da comunidade que dominem o assunto e possam colaborar no processo de ensino/aprendizagem dos alunos em Arte, como agentes informadores. Mas é muito importante que a escola monte o quanto antes seu quadro de professores com especialistas em cada uma das áreas de expressão, pois é no ensino fundamental que será dada a base de conhecimento em Arte para que o aluno possa, no ensino médio, desenvolver trabalhos mais avançados ". (grifo nosso)
(crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/minicursos/arte_ef/cap_cbc.htm)
Diante dessa realidade, na cidade de Patos de Minas e nos municípios vizinhos, as Secretarias Municipais de Educação uniram-se, em parceria com professores do Conservatório Municipal de Patos de MInas e com o apoio do Polo Rede Arte, no sentido de promover a formação continuada dos professores habiltiados em Artes ou não, que estão ministrando Música. Além da organização de um Grupo de Estudos, cursos , eventos, os professores poderão cursar uma especilaização latu sensu em Música.
Todos os envolvidos têm consciência de que essa não é a solução ideal para uma questão tão delicada como esta, que exige um posicionamento coletivo dos professores, mas o que fazer a curto prazo?