Um
número que reflete a expressiva quantidade de professores que apresentam
projetos com qualidade inspiradora.
Projetos estes que trazem discussões e práticas
transformadoras.
Em todos os anos, o processo de avaliação do Prêmio envolve 3
etapas de seleção. E nós contamos com um time de pessoas dispostas a
colaborar com seu olhar sensível sobre os projetos.
Na primeira etapa, os trabalhos são avaliados no âmbito
Local, a segunda etapa é a Regional, com avaliadores presentes nas 5 regiões do
país. Nestas duas etapas, os projetos são analisados por professores de Arte,
de Universidades que compõem a Rede Arte na Escola.
A seleção final cabe à Comissão Nacional, composta por
convidados e especialistas em Arte, Educação e Cidadania.
Conheça um pouco da comissão que participou da edição de 2022:
JACSON DO ESPÍRITO SANTO – Artista, Educador, Gestor e Produtor Cultural. Doutorando em Dança (UFBA), Mestre em Dança (UFBA), Especialista em Gestão Cultural (UFBA-FUNDAJ-MINC), Licenciado em Dança (UFBA) e Bacharel Interdisciplinar em Artes com área de concentração em Artes e Tecnologias Contemporâneas (UFBA). Assumiu em 2016, a Coordenação de Dança da FUNCEB, e em 2017, a Direção do Centro de Formação em Artes, unidade responsável pela Escola de Dança da Funceb. Participa de pesquisas no campo da Dança, Educação, Redes Colaborativas, Políticas Culturais/Educacionais, Artes e Tecnologias Contemporâneas.
EMANUELLA TERESA KALIL LIMA – Doutoranda em Teatro (UDESC), Mestre em Dança (UFBA), Especialista em Comunicação, Cultura e Arte (PUCPR), Graduada em Dança e em Comunicação Social – Jornalismo (UNESPAR). Autora e editora de materiais didáticos de Arte, para meios impressos e digitais. Como professora, ministrou cursos na área de extensão e pós-graduação na PUCPR.
MARCIO BLACK – Doutor em Ciência Política, produtor cultural e coordenador de projetos no Instituto de Referência Negra Peregum. Foi fundador do Coletivo Sistema Negro: grupo ativista que mescla cultura e ação sobre questões antirracistas em São Paulo. No período 2016/2017 fez parte da equipe de Coordenação do Carnaval de Rua e Virada Cultural pela Secretaria Municipal de Cultura. É líder público da Fundação Lemann.
THIFFANY ODARA – Mestranda no Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEDUC – UNEB). Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia, com Especialização em Gênero, raça, sexualidade e etnia na formação Centro de Estudos em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade Cesgresfe – Diadorim da Universidade do Estado da Bahia. Membra do grupo de pesquisa Experiências, Memórias e Trajetórias de Populações Negras e do CANDACES – Grupo de Pesquisas de Mulheres Negras da UNEB. Membra da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA), do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras (FONATRANS), do Fórum de Travestis e Transexuais da Bahia (Fórum TT) e do Redes Vivas – Saúde da População Negra e LGBT, que utiliza das tecnologias em saúde para promover a saúde da população Negra e LGBT, bem como para fortalecer o SUS e SUAS. Tem experiência com trabalhos em educação, educação em direitos humanos e realiza palestras, cursos principalmente nos seguintes temas: relações étnicos-raciais, relações de gênero e sexualidade, cidadania, saúde, políticas de drogas e redução de danos.
YARA DOS SANTOS COSTA PASSOS – Urucuritubense (AM), Corpa da floresta, Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Mestra em Performance Artística – Dança pela Faculdade de Motricidade Humana – Universidade de Lisboa. Pós-graduada em Coreografia pela Universidade Federal da Bahia. Diretora-Intérprete-Criadora da Índios.com Cia de Dança (Amazonas). É professora da disciplina Composição Coreográfica da Escola Superior de Artes e Turismo (UEA). Coordena projetos de iniciação científica e de extensão na UEA, em duas linhas de trabalho: a verticalidade e a transitoriedade de espaços na dança e processos criativos oriundos de estudos sobre “corpas/corpos da floresta”, termo lançado a partir da sua tese de doutoramento. Está no Conselho Científico e Fiscal da ANDA.
Hoje, o Brasil tem mais de 500 mil professores lecionando Artes na Educação Básica. O Prêmio tem a missão de incentivar esses professores, dando visibilidade para projetos que guardam em si a potência de transformar alunos, cidadãos, comunidades.
Professores ou equipes de professores que desenvolveram projetos envolvendo uma ou mais linguagens artísticas (música, teatro, artes visuais, dança). Os projetos devem ter sido realizados nos anos de 2019, 2020 e/ou 2021, em escolas de ensino regular, públicas ou particulares, de todo o território nacional.
As inscrições da Fase 1 do Prêmio ficaram abertas de 03 de março a 03 de abril de 2022.
A lista de projetos finalistas será divulgada no dia 13 de julho.
Roberta Estrela D’Alva é uma atriz-MC, cantora, diretora, pesquisadora…
Sua presença como artista percorre uma miríade de caminhos.
Roberta faz parte – e foi uma das fundadoras – do Núcleo Bartolomeu
de Depoimentos, uma companhia que mistura Hip Hop e Teatro. O Hip
Hop em si já traz muitas linguagens: dança, música, artes visuais,
performance. Mas o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos conseguiu
criar uma expressão própria dentro desta multiplicidade. O Teatro Hip
Hop é, enfim, um conceito originalmente brasileiro e quer decolonizar
o pensamento.
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