O Grupo Empresarial Iochpe cria, em Porto Alegre, o Arte na Escola: na época, um programa de qualificação de professores de arte do Ensino Fundamental e Médio. Seu ponto de partida é a pesquisa-ação que pretende validar o uso em sala de aula de vídeos e da Metodologia Triangular: uma abordagem que combina o fazer artístico, a história da arte e a leitura de imagens

A pesquisa-ação iniciada dá origem ao livro “O vídeo e a metodologia triangular no ensino da arte”, das professoras Analice Pillar e Denyse Vieira, co-editado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Fundação Iochpe.

Por meio de acordo operacional entre a Fundação e centros de arte-educação norte-americanos ligados ao Getty Center for the Arts, inicia-se uma série de capacitações de docentes brasileiros. Ainda neste ano a primeira Videoteca IOCHPE é doada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

É lançada a primeira edição do Boletim Arte na Escola, na época, uma publicação da rede Arte na Escola, produzido com o patrocínio da Fundação Iochpe.

São desenvolvidos 120 materiais educativos para o professor de arte sobre o uso dos vídeos da Videoteca, com apoio da Fundação Vitae.

É lançada a Rede Arte na Escola – RAE, composta por 7 universidades (UFRGS, UFPel, UDESC, UCS, UFPA, UFPR e UFPB) e pelo Museu Lasar Segall, em 5 Estados.

O Arte na Escola vence o Prêmio ECO, concedido pela Câmara Americana de Comércio, na categoria “Cultura”. Também em 1995, acontece o primeiro Encontro Técnico da Rede Arte na Escola, em Porto Alegre, reunindo todos os coordenadores de Pólo que, desde então, passam a ser anuais.

Os pólos da Fundação Universidade de Blumenau e da Fundação Educacional da Região de Joinville realizam a I Semana Integrada de Arte-Educação. A iniciativa pioneira originou a 1ª Pós-Graduação em nível de especialização destas universidades: “O Ensino da Arte: Fundamentos Estéticos e Metodológicos”, em 1997/98.

A Rede Arte na Escola firma convênio com o Ministério da Educação para a realização de 20 cursos de sensibilização para os Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Evelyn Berg Ioschpe, diretora do Núcleo Educação da XXIV Bienal de São Paulo e a Rede participam da ação educativa redigindo materiais educacionais que são distribuídos para toda a rede escolar pública de São Paulo.

O Arte na Escola vira Instituto Arte na Escola, com sede em São Paulo, e a proposta de ampliar a Rede e garantir sua consistência e sustentabilidade. No mesmo ano é lançado o Prêmio Arte na Escola Cidadã, que passa a ser anual, com vistas a reconhecer o trabalho do professor de educação infantil, ensino fundamental e médio em projetos educativos de artes em todo o País.

O agora Instituto Arte na Escola inaugura a Central de Cursos Viver Arte, que surge como suporte ao profissional de educação em artes visuais, ampliando o conhecimento em arte e oferecendo-lhe ferramentas para a orientação das práticas artísticas em sala de aula e no museu, bem como cursos livres de arte. Ainda neste ano é lançado o primeiro site do Instituto e é firmada parceria com a Revista Pátio para veiculação de artigos produzidos por professores ligados à RAE.

O Instituto Arte na Escola é um dos 10 finalistas do Prêmio Eco Especial – Edição do 20º aniversário, que destacou projetos vencedores em edições anteriores que mantiveram continuidade em suas ações e atingiram os objetivos propostos.

O Arte na Escola é escolhido pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – Gife como experiência bem-sucedida, retratada no “Guia GIFE sobre Investimento Social Privado em Educação”.

Superando a meta de expansão, a Rede chega a 55 Pólos, presentes em 48 cidades, em 24 Estados e no Distrito Federal. Ao atingir os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Amazonas, Acre, Amapá e Roraima, o Arte na Escola consolida-se, portanto, em todas as regiões do País.

O Instituto Arte na Escola participa pela primeira vez institucionalmente do Congresso da InSea, em Viseu, Portugal, onde lança oficialmente a nova DVDTECA Arte na Escola composta por 130 documentários de arte e seus respectivos materiais educacionais.Em parceria com a Editora da Unesp, o Instituto lança o livro “Arte, escola e cidadania: um Prêmio e seus premiados” que registra o percurso profissional e pessoal de professores premiados desde 2000 e traz como referência teórica o pensamento de Bernardo Toro, Denice Catani e Fernando Hernández.

O ano em que o Instituto completa 18 anos é marcado pela realização do curso “Leitura de imagens da arte e do mundo, a partir do material educacional arte br”, sob a orientação da Profª Lucimar Bello Frange. São lançados os três primeiros volumes da Coleção Arte na Escola: o Leitor de Imagens, editados pela Cia. Editora Nacional em parceria com o Instituto Arte na Escola. Ainda neste mesmo ano, foi lançado um selo comemorativo à data.

Escolhido pela Organização das Nações Unidas – ONU como o Ano Internacional do Planeta Terra, 2008 ganha também uma premiação especial dentro do Prêmio Arte na Escola Cidadã que reconhece o professor cujo trabalho em Arte envolva também a temática do meio ambiente.

A Tecnologia Rizomática do Ensino da Arte – desenvolvida pelo Instituto Arte na Escola e presente nos materiais educativos da DVDteca Arte na Escola – passa a compor o Guia de Tecnologias Educacionais do MEC.Neste mesmo ano, o Instituto Arte na Escola e a Revista DasArtes firmam um termo de colaboração através do qual o Instituto passa a produzir ou indicar artigo para a seção ARTE-EDUCAÇÃO-CULTURA e a publicação começa a ser distribuída aos 50 Polos da Rede Arte na Escola.

Encontros Nacionais Descentralizados passam a ser realizados como forma de consolidação da Rede Arte na Escola regionalmente, favorecendo a troca de experiências entre Polos, o enfrentamento de desafios e a busca de soluções para questões comuns. São cinco os encontros (Norte, Nordeste, Sul e Sudeste) de onde surgem indicações de temas para o Encontro Nacional, em 2011.

Neste ano, o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – CEETEPS torna-se o mais integrante da Rede Arte na Escola.

Por ocasião da Rio + 20, o Instituto Arte na Escola lança o material educacional Eco Art. O evento aconteceu em parceria com a Orquestra Sinfônica Brasileira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O material educacional Eco Art reúne proposições didáticas que, a partir da leitura de imagem, possibilitam o diálogo entre o discurso poético proferido pelas obras da Coleção Eco Art e Ecologia. Efeito estufa, Agressões contra o Meio Ambiente, Caça predatória, Mercado de Carbono e Protocolo de Kyoto são temas propostos de forma que o professor possa trabalhar o conhecimento como ele se apresenta hoje no mundo: transdisciplinar.

O projeto A Cidade que é a Nossa Cara – etapa II formou 40 professores de Arte do ensino básico e generalistas na cidade de Bauru (SP), com a participação das Secretarias Municipal de Educação e Secretaria Estadual de Cultura; O 25º Encontro Nacional da Rede Arte na Escola aconteceu no Museu de Arte do Rio de Janeiro.

O Instituto Arte na Escola venceu o edital para realizar, em parceria com a Fundação Volkswagen, o Projeto “Aprendendo com Arte”; Lançado o livro “25: 25 Artistas, 25 Obras, 25 Arte-educadores, 25 Leituras, 25 anos Instituto Arte na Escola” em comemoração aos 25 anos do Instituto Arte na Escola.

O Instituto Arte na Escola consegue contemplar cerca de 120 educadores de Cariacica/ES e Aracaju/SE, na formação Aprendendo com Arte semipresencial, e 200 educadores de todo o Brasil, na formação online.

A Bolsa de Pesquisa Didática, foi implementada para investigar com maior profundidade as realizações e desafios dos professores de Arte em sua prática na sala de aula. A Pesquisa Didática propõe um processo contínuo de ação-reflexão-ação de professores, sob a orientação de um professor universitário – coordenador de um Polo Arte na Escola. Ao todo, 3 Polos da Rede Arte na Escola foram contemplados, via edital aberto pelo Instituto.

Fica marcada com a chegada do então Diretor Executivo da Fundação Iochpe e do Instituto Arte na Escola, Claudio Anjos.

Articulou o #MovimentoArtenaEscola, um grande movimento nacional para garantir a obrigatoriedade e o fortalecimento do ensino de Artes BNCC do Ensino Médio. O movimento contou com o apoio de artistas de renome, especialistas em arte-educação e professores de todo o país, jogou luz na importância do ensino de Artes para o desenvolvimento econômico e social do país.

Lançamento do livro UM JOGO CHAMADO MÚSICA (Teca Alencar) – Ensino Fundamental 1 e 2. Livro e material de áudio voltados para a educação musical na escola.

Lançamentos da Coleção VIU – Ensino Infantil e Fundamental 1 – Três livros sobre os conceitos básicos da composição artística: linha, cor e forma.